O engenheiro eletrônico e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo ( USP ), Marcelo Zuffo, explica que tablets de marcas as vezes desconhecidas, não oferecem garantia, e dependendo da qualidade, é melhor ter um smartphone bem configurado do que um tablet. "O preço pode ser atrativo, mas não há garantia. Se estragar, é preciso jogá-lo fora. Então é melhor investir em um mais caro mas que tenha qualidade".
Outras questões também precisam ser analisadas: a durabilidade do aparelho, o acabamento, a duração da bateria e, principalmente, a tela. "Ela é a parte mais cara de um tablet. Por isso, na hora de comprar é importante avaliar a resolução e a tecnologia utilizada. Alguns ainda são feitos com tela *resistiva, tecnologia mais barata, com qualidade de uso ruim", explica, "Em relação à bateria, o comprador deve testar se ela tem boa duração, porque não adianta ter um aparelho se não pode usar na rua, por exemplo", diz Zuffo.
Antes de comprar, é importante entender qual a funcionalidade do tablet. Zuffo explica que o dispositivo é uma espécie de supercelular. "O aparelho foi feito para consumir conteúdo. Então, não é muito recomendado para quem quer produzir", explica. "A primeira coisa que se tem que observar são as opções de conectividade, e qual o perfil do usuário: se ele vai usar apenas em casa ou levá-lo para a rua. Modelos com suporte 3G permitem uma maior mobilidade."
*Custo menor: As telas resistivas utilizam uma tecnologia mais antiga, e por isso, o custo de fabricação é menor. Mas deixam a desejar na precisão do toque e necessitam ser calibradas com frequência. Funcionam basicamente com películas sobrepostas, e entre elas existem camadas condutoras que, quando pressionandas, se encostam - tornando possível determinar a posição do toque em coordenadas. Já telas capacitivas têm tecnologia superior, oferecendo maior precisão e a opção de multitoques. O custo de fabricação é mais elevado, mas a durabilidade e a qualidade de uso são melhores.
Fonte: Estado de Minas.
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